terça-feira, 28 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Cada vez mais breve...
Corre um rio de água ,
no relógio do tempo.
Pingam os minutos gastos...
E de tantas vezes a escrever,
a dor,
é cada vez mais breve...
Talvez um dia, volte às margens,
do teu peito espesso,
onde morro, renasço e recomeço,
em palavras com aros de ternura...
Prisão da alma, de um sonho
escravatura,
que, diz-se que desvanece,
mas floresce e cresce,
submerso em loucura...
Maria Augusta Loureiro
Margusta
*Reservados todos os direitos de autor
no relógio do tempo.
Pingam os minutos gastos...
E de tantas vezes a escrever,
a dor,
é cada vez mais breve...
Talvez um dia, volte às margens,
do teu peito espesso,
onde morro, renasço e recomeço,
em palavras com aros de ternura...
Prisão da alma, de um sonho
escravatura,
que, diz-se que desvanece,
mas floresce e cresce,
submerso em loucura...
Maria Augusta Loureiro
Margusta
*Reservados todos os direitos de autor
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Felina...
Sózinha e felina.. Docemente felina!...
Abraço a terra quente. Ardente! Assim, como eu.
Sei, agora, mais do que nunca o que sinto. Sinto-me selvagem.!...
No meu seio , em chamas, ardem segredos.
Abre -se um livro há muito fechado. Exposta. Fico de alma exposta, aqui na boca da natureza , nesta passividade de mulher vencida.
Escuto o som do vento. Uma breve brisa, faz bailar os meus cabelos, sussurrando no meu ouvido :
_ Diz-me que sim!
Nela sinto a tua presença, não precisavas usar as palavras.
Um suave odor a pinho, invade as minhas narinas. Pinho fresco, acabado de cair.
Deito-me por completo, e rastejo na terra, sinto-lhe o cheiro. As minhas mãos percorrem as cascas da árvore. Abraço-a. Nos frutos amadurecidos dos meus olhos escuros, desenha-se um sorriso triste , de sabor amargo, que me escorre pelos cantos da boca... Amargamente felina!... (penso) .
Talvez o encanto esteja no ventre da terra. Talvez o amor e a paixão habitem por lá. Criarei raízes. A terra há-de saciar-me!
Daqui assistirei à vida. Verei sempre o por do sol , e dormirei com a lua. Descansarei de percorrer os caminhos no teu encalço. Os teus caminhos são sempre muito longos, e cheios de desvios...
Sempre que passares hás-de ver o meu corpo, que já foi de sereia (agora com raízes preso ao chão), ondular ao vento e dirás num lamento:
_ O seu choro e o seu riso, já foram meus...
E a recordação de mim, far-te-à procurar-me em todas as coisas...
Maria Augusta Loureiro
Margusta
* reservados todos os direitos de autor
Este texto foi baseado nos comentários que alguns amigos me deixaram nesta foto no Facebook. Foi-lhes prometido que faria um poema com algumas das palavras usadas por eles, mas acabou por sair este texto.
Abraço a terra quente. Ardente! Assim, como eu.
Sei, agora, mais do que nunca o que sinto. Sinto-me selvagem.!...
No meu seio , em chamas, ardem segredos.
Abre -se um livro há muito fechado. Exposta. Fico de alma exposta, aqui na boca da natureza , nesta passividade de mulher vencida.
Escuto o som do vento. Uma breve brisa, faz bailar os meus cabelos, sussurrando no meu ouvido :
_ Diz-me que sim!
Nela sinto a tua presença, não precisavas usar as palavras.
Um suave odor a pinho, invade as minhas narinas. Pinho fresco, acabado de cair.
Deito-me por completo, e rastejo na terra, sinto-lhe o cheiro. As minhas mãos percorrem as cascas da árvore. Abraço-a. Nos frutos amadurecidos dos meus olhos escuros, desenha-se um sorriso triste , de sabor amargo, que me escorre pelos cantos da boca... Amargamente felina!... (penso) .
Talvez o encanto esteja no ventre da terra. Talvez o amor e a paixão habitem por lá. Criarei raízes. A terra há-de saciar-me!
Daqui assistirei à vida. Verei sempre o por do sol , e dormirei com a lua. Descansarei de percorrer os caminhos no teu encalço. Os teus caminhos são sempre muito longos, e cheios de desvios...
Sempre que passares hás-de ver o meu corpo, que já foi de sereia (agora com raízes preso ao chão), ondular ao vento e dirás num lamento:
_ O seu choro e o seu riso, já foram meus...
E a recordação de mim, far-te-à procurar-me em todas as coisas...
Maria Augusta Loureiro
Margusta
* reservados todos os direitos de autor
Este texto foi baseado nos comentários que alguns amigos me deixaram nesta foto no Facebook. Foi-lhes prometido que faria um poema com algumas das palavras usadas por eles, mas acabou por sair este texto.
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