Saudade...
Molda-se a saudade nos fins de tarde,
em contornos de arestas feridas,
e retarda-se...
Sinto-a no pulsar dos segundos,
como se eclodissem dentro das minhas veias,
todas as horas vazias em busca de nós.
Nostálgico sentir!
Peço os teus braços,
mergulho neles,
selo entre o teu corpo e o meu,
a luz de todos os crepúsculos,
até ao nascer do dia,
em que o brilho dos teus olhos,
me ilumine o caminho do sonho.
©Margusta Loureiro
in ( Conto de Poetas- ParteII)
Antologia de vários Autores
Edição de " Nós Poetas Editamos"
*reservados todos os direitos de autor de texto e imagem.
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